
E aí galerina, na boa?
Hoje vim trazer a resenha do último livro da trilogia
Legend, o terceiro volume que tem o título de Champion.
Como é o último livro de uma saga maravilhosa, tenho
que deixar um alerta para que não leia essa resenha se você não leu os dois
primeiros livros. Não pretendo deixar nenhum spoiler devastador, mas mesmo
assim não leia, ok?
Preparados para a guerra entra a República e a Colônia?
Então segura e vai.
O livro começa com uma passagem no tempo de 8 meses
desde os últimos acontecimentos do segundo livro, Prodigy. Temos Day lutando
contra sua doença e June sendo treinada para ser a Primeira Cidadã. Oito meses se
passaram, oito meses de silêncio entre eles.
Durante o início do livro acompanhamos com agonia e
aflição Day passando por enxaquecas terríveis e deixando de ser aquele rebelde
cheio de força e determinação para uma pessoa sendo consumida pela doença, e
além de tudo isso, vivendo longe de June.
June por outro lado vive com a realeza, tentando
aprender tudo sobre política para virar a Primeira Cidadã. Mas como ter foco na
política enquanto seus pensamentos e seu coração estão em Day?
Depois de uma trégua na guerra, um vírus novo e mortal
começa a devastar a população das Colônias, e o Chanceler coloca a culpa na República,
alegando que o vírus veio das armas químicas deixadas no campo de batalha pelo
Eleitor. É feito a ameaça, ou a República descobre a cura ou então as Colônias
vão invadir.
Os cientistas e os médicos acham que a cura está no
sangue de Éden, o irmão caçula de Day. Mas depois de todo o sofrimento que Day
passou por causa das leis da República será que ele está disposto a colocar em
risco a saúde de seu irmãozinho para salvar tudo o que ele sempre odiou?
Vivemos uma
tensão sem fim durante toda a leitura, a mistura entre a saúde de Day, a cura da
praga, June entre dois lados, Tess com sua vida por um fio e a guerra
devastadora deixa o leitor preso, sem conseguir tirar os olhos do livro.
Day sofreu de todas as maneiras possíveis por causa da
República, perdeu o irmão, a mãe, foi torturado, passou fome, viveu nas ruas.
Teve que lidar com a pressão e em voltar atrás e não matar O Eleitor, apoiar a
República, virou o herói do povo. O herói do povo que está morrendo.
Uma crítica maravilhosa em relação a política, e como o
povo é influenciado a pensar do jeito que os políticos querem. Marie Lu
escreveu tudo isso de uma forma única e com uma evolução incrível.
O tempo todo você tem a certeza que o desfecho será fantástico,
afinal é impossível uma história tão extraordinária ter um final ruim. E digo
que o final é muito bom mesmo, a leitura é excelente e mantém o mesmo nível dos
outros dois livros. Único ponto negativo é que em certos momentos tudo acontece
tão rápido que fica aquela sensação de que “eu queria um pouco mais”. Queria mais, muito mais.
E que epílogo é aquele? Maravilhoso.
Entrou para as minhas distopias favoritas sem dúvida
nenhuma.
Vale cada página.
Vou ficar com saudades de Day e June <3. (meu psicológico está abalado)
Quem já leu, o que achou? Conta pra gente!
Obrigada aos meus avós por esse livro lindo!!

