"À distância, é possível ver uma tempestade se formando: as nuvens escuras e os relâmpagos no horizonte vindo na minha direção. Eu espero, espero e espero pela tempestade. Quando ela chega, a água da chuva leva com ela os pesadelos e as lembranças. E eu não tenho medo."
E aí galerinha, tudo na boa?
Hoje estou aqui para falar um pouquinho de um livro que me marcou por inteira. "A lógica inexplicável da minha vida" veio na malinha de 1 ano do Turista Literário, e foi a minha segunda malinha. No momento em que eu abri a caixa eu me apaixonei pela capa, as cores são lindas. Quando eu li sobre o que a obra iria abordar eu decidi que eu precisava ler ele imediatamente. E amigos, que livro perfeito. De longe o melhor livro que eu li em 2017, e um dos melhores que já li na vida. Mas vem comigo e deixa eu falar um pouquinho sobre ele.
"Gravei parte da conversa sem ela saber. Assim sua voz nunca desapareceria."

Salvador é um adolescente de 17 anos, que foi adotado pelo melhor amigo gay de sua falecida mãe. Sal perdeu a mãe ainda muito pequeno e não sabe absolutamente nada sobre seu pai biológico e não tem lembranças de sua mãe. Mas ele é imensamente feliz, além de ter uma pai extremamente incrível e amoroso, a vó Mima é aquela vovó que qualquer um iria amar ter. Resumindo, a relação que Sal tem com seu pai, avó e toda a sua família é de encher os olhos de amor em cada página que lemos.
"Estradas são lisas e asfaltadas, e têm placas que dizem para que lado se deve seguir. A vida não é nada parecida com uma estrada."
Salvador ainda conta com a parceria de sua melhor amiga Sam e seu amigo Fito. Sam e Fito são totalmente o aposto de Sal. Ambos tem relações difíceis com as famílias, e cresceram tendo que se virar sozinhos, sem um lar com amor e amizade. Sal e seu pai sempre estão presentes na vida dos dois jovens, tentando ao máximo fazerem eles felizes, e estando sempre por perto.
"eu quero viver na calmaria da luz da manhã"
"Talvez a vida fosse assim. Ir e voltar, depois acordar todas as manhãs e ir e voltar um pouco mais."
"Eu ainda não me sentia um homem. Eu me sentia um garotinho de cinco anos de idade que não queria fazer nada, a não ser brincar em uma pilha de folhas. Um garotinho de cinco anos com um coração egoísta que queria que sua avó vivesse para sempre."
Esse livro é aquele que tu vai aos dois extremos, a escrita de Bejamin Alire Sáez é impecável e conseguiu me envolver do início ao fim.
E foi lindo que durante os meus históricos de leitura no Skoob, várias pessoas ficaram interessadas e adquiriram o livro, muitas já finalizaram a leitura e favoritaram, me retornando e agradecendo pela indicação. Amo demais quando isso acontece.
"mas veja, não importa de onde eu venho, mas sim para onde eu vou.
Então já sabe, essa obra vale muito a pena. Super indico. E fiquei muito feliz em ter ela na mala do Turista Literário, pois ainda tenho itens lindos para me recordar todos os dias dessa história maravilhosa.


