Alerta: Este livro é viciante!
Tem que gostar de ler livros grandes ou de um bom mistério para poder encarar as 576 páginas do livro A verdade sobre o caso Harry Quebert, publicado pela Editora Intrínseca em 2012. Mas esse número alto acaba se tornando fichinha devido a forma como o autor, Jöel Dicker, te prende, transformando sua curiosidade sobre o que está acontecendo em uma verdadeira angústia e desespero.
Quem um dia almeja escrever seu próprio livro vai curtir as regras que compõem o início de cada capítulo e dão dicas de como escrever um (e, claro, que também estão envolvidas com o contexto da história). Podem ainda acabar identificando-se com o narrador, Marcus Goldman, que sofre um terrível bloqueio criativo após a escrita do seu primeiro livro.
— Não sei, Harry. Acha que um dia vou conseguir fazer isso?
— Isso o quê?
— Escrever um livro.
— Tenho certeza que sim.”
Com os dias passando e o prazo se tornando cada vez mais curto para entregar um romance em tempo para editora, Marcus procura seu professor da época da faculdade para ajudá-lo, Harry Quebert, responsável pelas dicas encontradas em cada capítulo.
Querendo provar que seu mestre é inocente, Marcus se instala na cidade e começa uma investigação, cavando a fundo o que aconteceu no ano de 1975, aproveitando para adaptar a fatalidade que recaiu sobre a jovem, Nola, em um novo romance. A partir desse momento a história começa a criar vida e a leitura se torna mais engajada, difícil de parar.
“— Quem ousa vence, Marcus. Pense nisso sempre que estiver diante de uma escolha difícil. Quem ousa vence.”
Ao longo da narrativa, a quantidade de suspeitos aumenta entre os habitantes da cidade, a cada nova informação que Marcus desenterra, fazendo-o duvidar até mesmo dos personagens mais queridos!
A necessidade de saber quem matou Nola é grande!
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