
"Eu não quero mais ser dócil, eu quero implacável."
E ai
galerinha, tudo na boa com vocês?
Hoje estou
aqui para fazer a resenha de um livro muito curioso. Interessei-me pela obra
sem saber muito do que se tratava. Ganhei-o pedi de natal do meu irmão
Willian (te amo irmãozinho), achei a capa maravilhosa linda e o título bem
interessante, já que eu gosto muito de historia sobre fim do mundo, apocalipse
e afins.
“Vivian
contra o apocalipse” é um livro um tanto quanto polêmico. Não se engane o livro
não é sobre zumbis, explosões, meteoros ou tsunamis. É sobre fanatismo
religioso. Sim caros amigos, o livro fala sobre religião.
Pense em um
Estados Unidos da América completamente tomado por uma religião criada por um
homem que diz que ouve os anjos, que tem visões no meio do Starbucks, e em outros
lugares que deixa tudo até meio cômico. Essa religião é extremamente
persuasiva, e a maioria da população começa a se converter e seguir á risca o
que o Beaton Frick diz em seu livro – como se fosse a nova bíblia.
O livro
conta a história de Vivian Apple, uma adolescente que tenta conviver com os
seus pais que viraram Crentes e que seguem tudo o que o livro de Frick fala.
Seus pais tentam convencer Vivian que o “Arrebatamento” está chegando e que só
irá subir ao “Reino dos Céus” os Crentes devotos. Vivian nega se converter, mas
ela não esperava que o “arrebatamento” fosse realmente chegar. Um dia quando
chegou em casa após uma festinha em uma casa chique que foi abandonada, Vivian
encontra a sua casa vazia, o quarto dos seus pais com um buraco no telhado e
nem sinal deles. No outro dia ela fica sabendo que muita gente sumiu,
desapareceu sem deixar qualquer vestígio. Sim, o “arrebatamento” aconteceu, e
agora?
Além de
ficar órfão, sem a segurança de uma casa com adultos responsáveis, Vivian tem
que fugir e sobreviver aos ataques cruéis dos Crentes. Pra eles quem não leva a
vida como Frinck quer, não tem direito a viver, deve ser perseguido, espancado
e morto. Tudo o que está no livro é lei.
A
personagem Vivian é uma adolescente totalmente insegura, em certos pontos eu
não conseguia simpatizar com ela, ela tem 17 anos, mas em muitas coisas age
como se tivesse 12. E isso fez eu cansar um pouco da protagonista, resultando
em uma leitura um pouco arrastada.
Ela esta
escondida em casa com seus amigos, mas resolve abandonar eles para ir morar em
Nova Iorque com os avós que ela mal conhecia tudo isso só para estar protegida por
adultos. Viu como ela cansa a gente?
Mas fora a
protagonista, a história é interessante e remete muito que às vezes vivemos na
atualidade. Mostra o quanto o extremismo faz mal e que nada disso leva a algum
lugar descente.
O livro
todo é uma critica para o mundo onde vivemos. E isso eu gostei bastante.
Existe a
continuação do livro, que tem como título “Vivian contra a América”. Digo para
vocês que quero ler o livro só para tentar achar as pontas soltas do primeiro.
Ficou muita coisa sem explicação, e isso foi um motivo para o livro não ter
sido muito bom.
A
diagramação, capa e design do livro é maravilho, um dos mais lindo que eu tenho
na estante. Editora Agir Now está de parabéns. Folhas amarelas e capítulos
muito bem divididos. Tudo muito lindo.
Enfim galera, quem leu essa
obra, o que achou?

