
“Você não pode sentir saudades de alguém
que nunca conheceu. Mas sinto saudade de você.”
Olá amigos leitores, tudo
certo?
Hoje estou aqui para falar
sobre o livro “Dez coisas que aprendi sobre o amor”.
Ganhei o livro de natal da
Luiza, eu tinha acompanhado a divulgação da Novo Conceito em cima desse livro e
tudo nele me interessou. A capa é uma das mais lindas que eu tenho na estante,
o título me fisgou na hora e a sinopse me chamou muita atenção.
Tive muitos livros na fila
até enfim poder iniciar a leitura desse livro, comecei lendo essa obra com
muita vontade e acabou que não era o que eu imaginava. Mas vamos falar um pouco mais
sobre isso?
“Uma vez que tenha me apaixonada, acho que impossível me desapaixonar,
aprendi isso sobre mim mesmo.”

O livro é narrado por duas
pessoas. Alicia sempre foi a filha diferente, a filha que chegou e mudou
completamente a vida de toda a família. Ela sempre se sentiu excluída das
outras irmãs e culpada pela morte da mãe. Mas nunca conseguia entender porque
era tão diferente.
Daniel é um homem que vive
nas ruas levando consigo a saudade de alguém que nunca conheceu. Vaga pelas
ruas, dormindo em abrigos para moradores de rua, comendo pouco e com a saúde péssima.
Sabe que não irá viver muito, mas não pode morrer antes de realizar o seu
sonho. Nunca perdeu as esperanças.
“Você alguma vez discutiu com uma pessoa que... sei lá, se foi? E
quando você pensa nisso, percebe que nunca fez nada além de discutir com ela.
Ou que nunca disse o que realmente importava. Não de verdade. E daí ela se vai
e não há nada que você possa fazer, sabe?”
Os capítulos do livro são
intercalados entre Daniel e Alicia. Confesso que demorei certo tempo para
entender a dinâmica da narração, o que me dificultou um pouco no início da
leitura.
Alicia é uma mulher bem
confusa, guarda os sentimentos só para ela, não é de conversar muito, ou seja,
ela é extremamente fechada. Não consegui simpatizar com a personagem, o que foi
totalmente ao contrário em relação a Daniel. Sabia que o personagem guardava
muitos segredos e que era um lutador, mesmo estando no estado em que estava
Daniel tinha um foco, tinha um sonho maior. E isso fez com que eu gostasse
muito do personagem. Gostei muito mais da história de vida de Daniel, logo os
capítulos narrados por ele fluem muito bem.
A grande sacada do livro
você acaba descobrindo rapidamente e sem grandes dificuldades, você sabe tudo o que acontece no final antes mesmo de chegar à metade da obra.
Talvez esse tenha sido o motivo pelo qual não consegui me apaixonar pela
história.
O meu ponto favorito da
história são os inícios dos capítulos, a lista das dez coisas. Cada capítulo é
uma lista diferente de acordo com o personagem, por exemplo:
“Dez maneiras como as
outras pessoas podem me descrever”,
“Dez coisas que descobri
que evocam seu nome”,
“Dez lugares onde passei a
noite.”
No mais o livro todo é um
bom passatempo, infelizmente não foi uma história que me prendeu, mas o modo
como os personagens se entrelaçam é lindo e vale a leitura.
Quem já leu esse livro, o
que achou?
Conta pra gente J

