
"OS OPOSTOS PERTO DO CAOS"
E aí galerinha, na boa?
Na última resenha do blog eu falei do primeiro livro de
uma trilogia, Legend.
Hoje então estou aqui para postar a resenha do segundo
livro dessa trilogia, Prodigy, então se por acaso você ainda não leu Legend,
sugiro que não leia essa resenha. Belezinha?
Então vamos começar:
Depois dos acontecimentos que finalizaram o primeiro
livro, Prodigy inicia com um problema para Day e June, eles devem se juntar as colônias?
Aos Patriotas? Se esconder? Day necessita salvar seu irmãozinho caçula, e
precisa saber se Tess está viva então June não vê outra solução, eles têm que
ir atrás de ajuda com os Patriotas.

Durante a viagem, eles recebem as notícias pelos telões
da cidade, O Eleitor morreu e em seu lugar ficou seu jovem filho Anden. June
não consegue se desligar totalmente da República, ela ainda acha que deve
servir ao Eleitor. Logo de cara percebemos a luta interna de June, o quanto pra
ela está sendo difícil ir contra tudo aquilo que ela acreditava desde que
cresceu. Acho que esse é o grande tema do segundo livro, a desordem em que June
se meteu, o quanto ela tem que lutar contra tudo aquilo que ela acreditava ser
certo, e em vez de ser uma mulher com poderes na república ela está lutando ao
lado do maior antagonista da República, Day.
Day está muito mal, sua perna está infeccionada e ele
está extremamente fraco, sem ajuda o mais rápido possível provavelmente ele não
irá aguentar muito tempo.
Encontrar os Patriotas foi fácil, já o apoio deles para
salvar Éden e fazer uma cirurgia na perna de Day foi um pouco mais difícil -
Razor o líder dos Patriotas pediu que em troca de apoio, June e Day deveriam
prestar um favor para eles. Eles deveriam juntar forças com os Patriotas
para matar o jovem e novo Eleitor. Sem saída, eles aceitam o acordo. Tudo vira um vai e vem, June é perdoada pelos seus
atos contra a república visto que Anden acredita e confia em June e assim então ela coloca em prática a primeira parte do plano: infiltrar na vida do Eleitor.
Day fica com os patriotas, juntando forças para o grande dia do assassinato.
Day fica com os patriotas, juntando forças para o grande dia do assassinato.
E com isso June e Day são separados, e aí tudo pode acontecer.

Gente que
distopia maravilhosa é essa? Ok, cada vez mais eu vejo uma mistura alucinante
de “Jogos Vorazes”, “Divergente” e “Maze Runner”, mas mesmo assim o livro consegue
me prender do início ao fim. Menos de três dias para terminar Prodigy, isso que
em uma noite eu me obriguei a levantar da cama e ficar lendo na madrugada,
porque realmente queria saber o que iria acontecer. Muitas reviravoltas e
acontecimentos que vão te deixar sem fôlego.
No final de Prodigy algo é revelado para o leitor, algo
que mudará tudo. Esmagou meu coração, e não consigo aceitar. Mas ok, eu
sobrevivo.
O livro segue o mesmo nível de Legend, adrenalina do
início ao fim, muitos mistérios, muitas dúvidas, mas mesmo assim muita coisa já
começou a ser revelada, um ponto positivo, assim acredito que o último livro
não vai ser atolado de revelações e assim com menos riscos de perguntas ficarem
em aberto. A leitura segue o mesmo estilo, intercalando entre Day e June. Morte
e romance na medida certa, nada exagerada ou fantasiosa e isso eu estou
gostando muito, como falei na resenha anterior a escrita de Marie Lu é direta,
sem rodeios, sem enrolação, a leitura flui rapidamente e te deixa sempre
querendo mais. Nota máxima para esse livro maravilhoso.

Sem contar que eu acredito que a capa de Prodigy é a
capa mais linda da minha estante, Rocco mandou muito bem.
Vou iniciar hoje (06/11) a leitura do terceiro livro, Champion,
e estou naquele sentimento de não sei se quero que termine ou se quero que dure
mais tempo.
Vida de leitora é cruel, não é fácil não.
Queria agradecer aos meus avós pelo livro, amo vocês.
<3
Vou devorar Champion e logo posto a resenha pra vocês! ;)

