Olá pessoal que lê o Quatro Sentidos! Puxem uma cadeira e
vamos conversar sobre essa obra-prima do suspense: “O Bebê de Rosemary”, de Ira
Levin.
Sempre quis assistir ao filme, porém nunca cheguei a termina-lo
pois sempre acontecia algo para que eu não chegasse ao fim (talvez uma dica
divina?), mas nada me impediu de ler o livro e me prender à leitura. Baixei no
Kobo e me pus a devorar as páginas com tanta rapidez que em menos de 24hs já o
tinha terminado.
A partir daqui começo a contar um pouco da história, ao fim
da resenha deixo algumas curiosidades que encontrei sobre o filme, de 1968,
dirigido por Roman Polanski, que também é digno de nota e indicação.
Você já pensou em ter um filho? Esse é o sonho de Rosemary,
uma dona de casa alegre e seu marido, Guy, ator de comerciais de TV
que deseja uma carreira grandiosa nos palcos. Eles acabaram de se mudar para
um apartamento no Bramford, antigo prédio com um passado de misticismo,
sacrifícios e suicídios.
Mas isso não parece impedir a mudança do casal sonhador,
afinal o apartamento é enorme e o preço bastante convidativo (nota mental:
gente, desconfiem disso, não dá pra se confiar em algo barato demais, ou está
vencido, ou foi roubado ou é amaldiçoado).
É aí que Rosemary e Guy conhecem seus vizinhos, Minnie e
Roman Castevet, um casal de idosos (daqueles bem pentelhos) no qual não se deve
dar muita atenção pois ficam no seu pé pro resto da vida. E é isso o que
acontece.
Após outro suicídio cometido no prédio (por uma pessoa
ligada aos Castevet) o casal logo se vê preso aos idosos, Guy se reúne com
Roman diversas noites regadas a vinho enquanto sua esposa recebe visitas
constantes de Minnie. A senhora, por sua vez, entrega a Rosemary um colar com
raiz-de-tanis, uma erva de odor desagradável mas que afasta maus espíritos de
acordo com ela.
A partir desses
encontros coisas estranhas começam a acontecer, Guy assume um papel prometido a
outro pois o infeliz ficara cego sem explicação, Rosemary acaba tendo alucinações onde se vê num ritual
demoníaco sendo estuprada pelo próprio Satã e muitas outras coisas.
Aliás, após o dia do tal sonho, a mulher finalmente
engravida! A alegria volta a reinar na casa, apesar do marido estar cada vez
mais estranho e o bebê quieto ao extremo. Para isso Minnie receita a Rosemary um suco de
ervas feito por ela própria e que faz questão de levar todas as tardes.
Bem, já se deve imaginar que o bebê é o próprio Anticristo e
que a dualidade do amor pelo filho e o horror aos acontecimentos atormentam a
pobre mulher, mas daí o que acontece e todos os pormenores que deixam a leitura
rica ficam por sua conta, que deve começar a ler esta trama agora mesmo!
Antes de terminar umas curiosidades sobre o filme da obra:
Abaixo temos uma foto do diretor em frente ao sangue de sua esposa.










